AFECTA CERCA DE 70.000 PESSOAS EM PORTUGAL,mas pode ser facilmente controlada através da medicação
A epilepsia é uma doença crónica que pode ter inúmeras causas.Qualquer pessoa pode sofrer um ataque epiléptico devido a traumatismos cranianos,ou de parto,interrupção do fluxo sanguíneo cerebral causado por acidente vascular cerebral ou problemas cardiovasculares,doenças infecciosas ou tumores,privação de alcool, abuso de cocaína,etc.Quando se identifica uma causa,esta é designada por "sintomática".Porém em 65% dos casos não se consegue detectar a causa,é a chamada epilepsia idiopática.
O passo mais importante para o diagnóstico correcto de epilepsia é elaborar uma história clínica minuciosa.Assim,o médico assistente tem em conta as circunstâncias de aparecimento das crises(emoções,esforços,sem causa aparente),relação com o ritmo sono-vigília(se as crises se produzem durante o dia ou a noite,ao despertar),a existência de aura ou sensação prévia de que algo vai acontecer,a consciência durante as crises e a duração,e se há recuperação total da consciência após as crises.Devem verificar-se o antecedentes familiares e examinar-se o doente,dando especial relevância ao exame neurológico.Uma vez feito o diagnóstico,realizam-se os exames auxiliares que ajudem a detectar a origem das crises:a tomografia axial computorizada,a ressonância magnética nuclear e o electroencefalograma.
Hoje em dia há toda uma gama de medicamentos para a epilepsia que contrariam a actividade excessiva e descontrolada das células cerebrais.Apesar disto,ainda não é possível oferecer a todos os doentes uma vida sem crises,até porque alguns antiepilécticos perdem a eficácia ao longo do tempo.Existem alguns comportamentos que o doente deve evitar,uma vez que podem desencadear crises:mudanças súbitas da intensidade luminosa ou luzes a piscar(alguns doentes têm ataques quando vêem televisão,jogam no computador ou frequentam discotecas),privação de sono,ingestão alcoólica,febre,ansiedade,cansaço,drogas ilícitas e alguns medicamentos.
Se tomar a medicação correcta e evitar alguns comportamentos,o doente epiléptico pode levar uma vida normal.Para mais informações consulte o site da Liga Portuguesa contra a epilepsia,www.ipce.pt,ou dirija-se à Associação Portuguesa de Familiares,Amigos e pessoas com epilepsia.
A epilepsia é uma doença crónica que pode ter inúmeras causas.Qualquer pessoa pode sofrer um ataque epiléptico devido a traumatismos cranianos,ou de parto,interrupção do fluxo sanguíneo cerebral causado por acidente vascular cerebral ou problemas cardiovasculares,doenças infecciosas ou tumores,privação de alcool, abuso de cocaína,etc.Quando se identifica uma causa,esta é designada por "sintomática".Porém em 65% dos casos não se consegue detectar a causa,é a chamada epilepsia idiopática.
O passo mais importante para o diagnóstico correcto de epilepsia é elaborar uma história clínica minuciosa.Assim,o médico assistente tem em conta as circunstâncias de aparecimento das crises(emoções,esforços,sem causa aparente),relação com o ritmo sono-vigília(se as crises se produzem durante o dia ou a noite,ao despertar),a existência de aura ou sensação prévia de que algo vai acontecer,a consciência durante as crises e a duração,e se há recuperação total da consciência após as crises.Devem verificar-se o antecedentes familiares e examinar-se o doente,dando especial relevância ao exame neurológico.Uma vez feito o diagnóstico,realizam-se os exames auxiliares que ajudem a detectar a origem das crises:a tomografia axial computorizada,a ressonância magnética nuclear e o electroencefalograma.
Hoje em dia há toda uma gama de medicamentos para a epilepsia que contrariam a actividade excessiva e descontrolada das células cerebrais.Apesar disto,ainda não é possível oferecer a todos os doentes uma vida sem crises,até porque alguns antiepilécticos perdem a eficácia ao longo do tempo.Existem alguns comportamentos que o doente deve evitar,uma vez que podem desencadear crises:mudanças súbitas da intensidade luminosa ou luzes a piscar(alguns doentes têm ataques quando vêem televisão,jogam no computador ou frequentam discotecas),privação de sono,ingestão alcoólica,febre,ansiedade,cansaço,drogas ilícitas e alguns medicamentos.
Se tomar a medicação correcta e evitar alguns comportamentos,o doente epiléptico pode levar uma vida normal.Para mais informações consulte o site da Liga Portuguesa contra a epilepsia,www.ipce.pt,ou dirija-se à Associação Portuguesa de Familiares,Amigos e pessoas com epilepsia.
Fonte:Revista Fócus
