abril 13, 2009

A UTILIZAÇAO DA ASPIRINA PODE REDUZIR-SE EM 25% O NUMERO DE AVC E ENFARTES

Um quarto dos doentes de risco não tomam medicamento que evita a agregação de plaquetas no sangue
O acido acetilsalicilico,de que e exemplo a tão conhecida aspirina,consegue reduzir entre 20% a 25% o numero de AVC e enfartes,assim como as mortes que lhes estão associadas.Mas de acordo com o cardiologista João Morais,ainda "há uma percentagem substancial de doentes que não o tomam,neste caso,um quinto dos que poderiam beneficiar".
A aspirina e cada vez mais utilizada,ate nos doentes que não corram um risco tão elevado."Aplica-se a doentes que já tenham identificado a doença,como aqueles que já tiveram um enfarte ou que tenham sido operados.Por outro lado,também podem ser tratados os indivíduos que conjuguem factores de risco associados a patologia ,como hipertensão arterial ou colesterol elevado",diz o medico.
Este medicamento permite evitar a agregação de plaquetas no sangue,responsáveis pela formação de coagulos.Apesar de "este fenómeno de formação de trombos ser comum a 85% dos enfartes,iríamos beneficiar sobretudo na redução de AVC .Alem de conseguir evitar"50 eventos cardiovasculares em cada 200",este e um remédio muito acessível e com efeitos diversos reduzidos.Mais de metade das doenças cardiovasculares são causadas pela hipertensão.No entanto,apesar de 62% dos médicos acreditarem que estão a conseguir controlar os doentes apenas 19% a 54% estão efectivamente controlados,explica Vítor Ramalhinho,medico do Hospital de Santa Maria.